quarta-feira, 29 de junho de 2011

Novas recomendações para aplicação de insulinas

Em 2010 foram publicados os dados das novas recomendações para técnicas de aplicação de insulinas, que vale a pena relembrar e praticar, já que muitas informações já são conhecidas, mas pouco aplicadas.
Tais recomendações foram resultado do trabalho conjunto de 127 médicos, enfermeiros, educadores e psicólogos de 27 países, que reuniram todas as publicações na área desde 1980, bem como estudos ainda não publicados.
 Observações gerais:
a.  O medo da aplicação de insulina, principalmente em crianças, não deve ser desconsiderado e uma técnica ainda pouco utilizada, e com bons resultados, é a demonstração da auto-aplicação de solução salina/diluente pelo profissional de saúde e depois pelo paciente. Esta técnica também é útil para os pais conhecerem qual a sensação da aplicação pelos filhos, reduzindo assim a ansiedade da aplicação.

b.  O programa de educação para inicio da insulinização deve abordar os tópicos: perfis de ação e conceitos da insulinoterapia; escolha, cuidados e auto-exame dos locais de aplicação; técnicas apropriadas de aplicação (rodízios, ângulo de aplicação e uso da prega cutânea); escolha e descarte de insumos.

Locais de aplicação de insulinas

 

Recomendações para aplicação:
    1. A recomendação para a limpeza do local de aplicação deve ser seguida para locais que não estejam limpos ou se a aplicação for realizada em um local com chances de contaminação (ex: hospitais);

    2. As insulinas NPH e as pré-misturas devem ser gentilmente homogeneizadas (misturadas) 20 vezes antes de cada aplicação, garantindo a ação da insulina;

    3. Dicas para que a aplicação não seja dolorosa: aplicar a insulina à temperatura ambiente; se utilizar álcool na limpeza do local espere até que seque completamente; tentar utilizar uma nova agulha a cada aplicação;

    4. Após a aplicação de insulinas com canetas, contar lentamente até 10 para retirada da agulha. Para doses maiores, pode ser necessário contar até 20 segundos, a fim de evitar perda de medicação. Esta recomendação não é necessária para aplicação com seringas.

    5. As agulhas devem ser desconectadas imediatamente das canetas após aplicação (evitar obstrução e contaminação).

    6. A insulina regular deve ser aplicada preferencialmente no abdômen para aumentar a taxa de absorção, enquanto a NPH deve ser aplicada, preferencialmente, nas coxas ou nas nádegas, para retardar a absorção e reduzir o risco de hipoglicemia.
  
COMPRIMENTO DA AGULHA:

  • No congresso da ADA ( American Diabetes Association) realizado em junho nos EUA, foram lançadas novidades a respeito do tamanho das agulhas utilizadas na aplicação de insulina. São agulhas de apenas 4 mm de comprimento.
    Junto com essa novidade, vem a mudança de paradigma. Médicos e pacientes acreditavam que o mais recomendável é que pacientes de diferentes pesos deveriam usar agulhas de diferentes comprimentos, por exemplo, agulhas de 5 mm de comprimento para crianças e adultos magros, agulhas de no mínimo 10 mm para pessoas obesas.
    Porém, os fabricantes da agulha ?Becton & Dickinson (BD) Ultra-fine Nano? chamam a atenção para o fato da espessura da pele não variar com o aumento de peso. A pele pode ter no máximo 3,2 mm de espessura, por isso, todos os pacientes diabéticos podem utilizar agulhas de 4 mm de comprimento para a aplicação de insulina.
    Até agora, foi aprovado que pessoas que tomam até 40 unidades de insulina por aplicação podem utilizar a agulha de 4 mm sem correr risco de ter diferença no efeito da insulina.
    Antes de mudar de agulha para a aplicação, converse com seu médico a respeito. Para saber mais sobre a ?Becton & Dickinson (BD) Ultra-fine Nano? clique aqui.
Recomendações para crianças e adolescentes:
· Canetas: agulhas de 4, 5 ou 6 mm.
· Seringas: agulhas de 8 mm (angulação de 45 o e prega cutânea).


           Adultos (incluindo obesos)
· Canetas: 4, 5 e 6 mm
Agulha de 4 mm: ângulo de 90 o, prega dispensável se não for magro.
Agulha de 5 mm: ângulo de 90 o, prega dispensável se não for magro.
Agulha de 6 mm: ângulo de 90 o graus e prega cutânea necessária ou ângulo de 45o.
· Seringas: 8 mm (ângulo de 90 o graus e prega cutânea.
Se magro: ângulo de 45 o e prega cutânea)

           Gestantes
· Sempre fazer a prega cutânea em qualquer local de aplicação
 · Evitar o uso do abdômen como local de aplicação no ultimo trimestre de gestação
 · Em pacientes magras é recomendada a utilização das nádegas como região para aplicação de insulina.
 · Canetas: 5 mm (ângulo de 45o)
 · Seringa: 8 mm (ângulo de 45o) – evitar o abdômen.


Essas novas recomendações reforçam a necessidade da técnica correta de aplicação de insulinas e necessidade de revisão periódica da mesma no processo educacional, na tentativa de se alcançar bom controle glicêmico.

Referência:
Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G, Liersch J, Letondeur C, Sauvanet JP, Tubiana-Rufi N, Strauss K; Scientific Advisory Board for the Third Injection Technique Workshop. 
New injection recommendations for patients with diabetes. Diabetes Metab. 2010; 36 Suppl 2:S3-18. Review.

Cristiane Duarte Vieira
Enfermeira do Ambulatório de Diabeets Tipo 1 da Santa Casa de Belo Horizonte. Educadora em Diabetes.

Diabetes, minha vida diabética


Diabetes world day - 2008 por rapoc no Videolog.tv.

Há aproximadamente 10 anos fui diagnosticado diabético tipo 1. Não foi uma surpresa, ao menos não para mim, meu pai já era diabético e há pouco mais de um ano, havia passado por um transplante de rins e pâncreas, que ‘curou’ o diabetes, mas não todos os problemas decorrentes de um mal tratamento. Não o culpo, de forma alguma, na época dele, não havia a tecnologia e conhecimentos que temos à nossa disposição hoje. Ainda lembro de quando ele me contou que ao ser diagnosticado o médico lhe disse que ele poderia comer apenas arroz e alface.
Durante alguns anos tentei diversas ferramentas para acompanhar o meu tratamento, cadernos, planilhas no Excell, folhas soltas, programas no celular e o no palm. As ferramentas funcionavam, durante os primeiros dias apenas, depois eu perdia a paciência, o estímulo e o ânimo e as abandonava. Durante algum tempo cheguei a abandonar o tratamento, de certa forma, já não fazia as medições, não tomava insulina do jeito certo e devo ter ficado uns dois anos sem me consultar com um endocrino.
Vídeo que fiz em 2008, para o dia mundial do diabetes, 14/nov.
Depois de alguns anos pensando sobre o assunto, decidi encarar a tarefa e criar o Glicemias Online, durante quase dois anos, meu dia-a-dia foi o trabalho direto com o site, blog, outros diabéticos, e eu mantive um controle invejável, descobri diversas singularidades do ‘meu diabetes’ e pude evoluir muito o meu tratamento. Até que o excesso de trabalho e a enorme lista de ‘coisas-a-fazer’ me distraiu e eu acabei medindo menos, controlando menos e corrigindo mais. Até mesmo deixei de anotar alguns dados no Glicemias Online, por pura negligência minha, preguiça mesmo.
Manter-se fiel a um tratamento que dura para sempre é algo muito complicado. Muitas vezes, tarefas urgentes e o estilo de vida caótico (por falta de outra palavra para descreve-lo) acabam nos desviando desse objetivo. Como os sintomas da hiperglicemia, não aparecem de uma hora para outra (a não ser que você tome uma lata vermelha de coca-cola), e nem a consequência do mal controle aparecem na mesma semana em que ‘escorregamos’, temos a tendência em ‘fingir’ que eles não existem, “não vai acontecer comigo, eu voltarei a me tratar direito antes disso”.
Mas quando assustamos já estamos com a A1C lá nas alturas, e durante alguns meses ‘machucamos’ o nosso organismo de uma forma irreversível.
Ouvir nossos médicos nos dando os puxões de orelha, pode nos fazer pensar: “Ele não sabe do que está falando.” ou “Não é ele que se espeta 100 vezes no dia, por isso fala que é fácil”.
No final das contas, o importante é cuidar para se cuidar sempre, e mesmo que escorreguemos vez ou outra, devemos voltar ao tratamento o quanto antes. Conversar com outros diabéticos, compartilhar suas anotações e conquistas (aquela H1C < 7, ou menor que a última medição, e porque não comemorar essas pequenas vitórias?), nos ajudam a manter o ânimo para o tratamento. E a consequência é que teremos uma vida melhor…
Quer compartilhar com a gente o seu caso? Conte nos como você usa o Glicemias Online, ou qualquer outra ferramenta, pra cuidar da sua saúde.

Fonte: http://www.glicemiasonline.com.br/blog/diabetes-minha-vida-diabetica/

P.S.: Recomendo se cadastrar no site. No Glicemias Online você pode anotar suas glicemias, contagem de carboidratos, e medicações, ver essas anotações através de gráficos e estatisticas e compartilhar tudo isso com seu médico.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Elmano anuncia veto à Lei Enzo, mas dá outras garantias aos diabéticos


Após uma reunião com os integrantes do movimento #AssinaElmano nesta segunda-feira, dia 27, o prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB) informou que não poderá sancionar a Lei Enzo, que garante o fornecimento gratuito de medicamentos para o tratamento e controle do diabetes através da rede municipal de saúde.
Por conta do impacto financeiro  e pela inconstitucionalidade, conforme análise da Procuradoria do município, o projeto de lei aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, não poderá ser aplicado em Teresina. Após votação na Câmara dos Vereadores foi iniciada a campanha para que Elmano Férrer sancionasse a nova lei, no entanto, pouco antes do prazo final para a decisão do prefeito, o vereador José Ferreira (PSDB) pediu vistas ao projeto para algumas adequações. Semana passada, o projeto retornou ao executivo municipal para apreciação do prefeito.
Em seu twitter, Jeane Melo disse que durante a reunião, Elmano Férrer, afirmou que "é impossível assinar uma Lei que não poderia ser colocada em prática". De acordo com o professor, Raimundo Júnior, um dos coordenadores do movimento #AssinaElmano, a medida do prefeito, não representa "uma derrota para os diabéticos".
"Apesar do argumento que nos foi apresentado ser falho, já que não houve cálculos apresentados, acreditamos que essa questão não vai impedir a continuidade do movimento. Brigaremos, a partir de agora, em Brasília e buscaremos a nível federal esse entendimento", afirmou.
Ampliar a discussão nacionalmente foi um dos pontos acertados na reunião com o prefeito Elmano Férrer. O petebista garantiu que fará o intercâmbio do movimento com os parlamentares federais para que os medicamentos necessários para o tratamento de diabetes tipo 1, seja incluído na relação do Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para isso, o chefe do Executivo estadual contará com a articulação do seu aliado, senador João Vicente Claudino (PTB) que integra uma comissão que discute alterações na lei federal que garante o fornecimento de medicamentos para pessoas com diabetes.
"O senador João Vicente me informou sobre essa movimentação no Senado Federal e iremos montar uma comissão aqui e levar nossos pleitos à Brasília. Levaremos representantes do movimento em Teresina e diretores da FMS. Iremos nos encontrar com os senadores e também teremos reuniões no Ministério da Saúde. Queremos resolver essa questão o mais rápido possível", informou o prefeito em nota enviada à imprensa.
Já o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, confirmou a inviabilidade da sanção, mas assegurou que não medirá esforços para "regular o fornecimento dos medicamentos concedidos atualmente" em Teresina. Dezenas de pacientes chegam a esperar até oito meses pelos medicamentos.
"Isso é uma garantia fundamental para os diabéticos. Nesta quinta-feira (30) vamos fazer uma reunião para que o fornecimento volte a ser regular. Alguns atrasos ocorreram por conta das empresas que não entregaram os medicamentos em tempo hábil, mas vamos regularizar tudo ainda esta semana", assegurou Leopoldino que também participou da reunião com os representantes do movimento #AssinaElmano.
Os pacientes que reivindicam através da Lei Enzo não só os medicamentos. A solicitação não é apenas referente à insulina, mas a todos os medicamentos necessários para o tratamento dos diabéticos que incluem: canetas de aplicação, agulhas menores, insulinas modernas, fitas reagentes e glicosímetros.

Fonte: Portal O Dia

Prefeito veta Lei Enzo alegando falta de recursos

Por Anselmo Moura

O prefeito Elmano Férrer (PTB) vetou o Projeto de Lei que beneficiaria pessoas com diabetes em Teresina. O veto foi confirmado nesta segunda-feira (27) pela publicitária Jeane Melo, mãe do jovem Enzo, símbolo da campanha #AssinaElmano, que buscava sensibilizar o gestor para a aprovação da nova legislação.

O Projeto de Lei havia sido aprovado pela Câmara Municipal e enviado para apreciação do Executivo.

Após votação na Câmara dos Vereadores foi iniciada a campanha para que Elmano Férrer sancionasse a nova lei, no entanto, pouco antes do prazo final para a decisão do prefeito, o vereador José Ferreira (PSD) pediu o projeto de volta sob a alegação de que seriam feitas algumas adequações.

Alterado, o Projeto de Lei foi novamente encaminhado à Prefeitura. Nesta segunda-feira (27), durante reunião no Palácio da Cidade com membros do seu governo e alguns diabéticos, Elmano Férrer anunciou o veta à Lei Enzo.

Em seu twitter, Jeane Melo disse que o prefeito alegou falta de recursos para aprovar o projeto. O petebista teria afirmado que “é impossível assinar uma Lei que não poderia ser colocada em prática”.

A publicitária afirma que os portadores de diabetes irão tentar a inclusão dos remédios para o tratamento da doença na lista de medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde. Para isso, Elmano Férrer se comprometeu em agendar uma audiência com a bancada piauiense no Senado Federal e com o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), autor de uma Lei que amplia a lista de medicamentos do SUS.

Fonte: Portalaz

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quatro mitos e cinco verdades sobre o diabetes




Quatro mitos e cinco verdades sobre o diabetes 



O diabetes é uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas, com informação e mudança de hábitos, dá para controlá-la e ter qualidade de vida, como explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o Minha Vida conversou com especialistas para descobrir os mitos e as verdades do diabetes e facilitar a vida de quem convive com a doença.


Diabetes é contagioso?


Mito: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos até exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.


Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas?


Mito: apesar de naturais, esses alimentos têm açúcar do tipo sacarose, a maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas, sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.


Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes?



Verdade: o motivo é o Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto, estabiliza a doença.
Mas, quando o índice é alto, essa absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga podem ser considerados indutores deste controle e, por isso, ajudam a amenizar os sintomas da doença. Já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", conta Patrícia.


A aplicação de insulina causa dependência química?



Mito: a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito, eles são insulino-dependentes pelo fato da deficiência de insulina ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.



Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante?



Verdade: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta. Porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, esse número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.



Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos?


Mito: neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso, sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz esse hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes tipo 2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, mas só um médico poderá fazer esta avaliação", esclarece Patrícia.
 


Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas?



Verdade: "O consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar a hipoglicemia (baixa nas taxas de glicose sanguínea) ou dificultar a recuperação de uma crise hipoglicêmica, já que o uso de insulina e de outros medicamentos para controlar o diabetes é feito para baixar a glicemia e o álcool tende a diminuir ainda mais essas taxas, o que pode levar a um quadro crônico", explica a nutricionista. 

Quem tem diabetes deve fazer somente exercícios leves?



Verdade: diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. "De uma forma geral, os exercícios melhoram os níveis glicêmicos, porém, quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver um quadro de hipoglicemia e, por isso, deve-se fazer um monitoramento", diz a nutricionista.


Estresse ajuda a descontrolar o diabetes?



Verdade: quando uma pessoa fica nervosa, a sua taxa de glicose sanguínea sobe. "E isso não acontece só com diabéticos", lembra Patrícia.


Fonte: Port@l Diabetes 


P.S.: Não esqueça que a orientação médica é fundamental. Consulte sempre o médico antes de qualquer mudança no tratamento.

CANETA PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA


Está chegando ao Brasil a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA.
 
O desconforto e a ansiedade relacionados ao momento da picada da agulha agora são coisas do passado. Em uma fração de segundo a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA, introduz qualquer tipo de insulina de forma segura. Por utilizar mecanismo de pressão, a CANETA SAFE-INJECT preserva o tecido e evita lesões e infecções que comumente ocorrem em decorrência do uso de agulhas. Ainda é possível realizar a combinação de insulinas na mesma aplicação.
 
Produzida na Alemanha, a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já é amplamente utilizada em vários outros países. Possui selo de qualidade ISO, registro CE (Comunidade Européia) e muitos trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança.
 
A CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já está registrada na ANVISA e será comercializada a partir de agosto de 2011 no Brasil pela Hemocat, empresa que atua há mais de 20 anos na área de saúde.
 
A CANETA SAFE-INJECT terá garantia de 1 ano e será acompanhada de um kit completo do produto com adaptadores para todas as apresentações de insulina (frasco ampola, caneta, cartucho).
 
A Hemocat fará o lançamento oficial da CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA no 16º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, de 29 a 31 de julho de 2011 em São Paulo, organizado pela ANAD – Associação Nacional de Assistência ao Diabético.

Fonte da Informação: Hemocat Comércio e Importação Ltda. www.hemocat.com.br
Gerente de Marketing: Danila Castro (danila@hemocat.com.br)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Contagem de Carboidratos para os Diabéticos - Globo - Jornal Hoje

O Prefeito Elmano só precisa assistir o inicio dessa reportagem para perceber a importância da lei do Enzo pro Diabéticos.



domingo, 19 de junho de 2011

Respeite os limites da sua glicose

                        Em qualquer idade, se ela estiver alta é sinal de alerta




A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia faz um alerta à população: controlar os níveis da glicose (taxa de açúcar no sangue) é fundamental para preservar a saúde, em qualquer idade.
Os sintomas da diabetes são: cansaço, perda de peso, muita sede, necessidade freqüente de urinar, dormência nos pés e visão turva.  No entanto, você pode estar com a glicose alta e não sentir os sintomas.
Se não for controlada, a diabetes pode causar complicações no coração, olhos, rins e pés.


 
 
 
 Níveis da glicose no sangue (glicemia)

Normal ( até 99mg/dl)

Pré-diabético ( de 100 a 125mg/dl)

Diabético ( maior ou igual a 126mg/dl)
o diagnóstico precisa de confirmação em um segundo exame.



Se você é diabético, siga a sinalização abaixo:


 
110mg/dl – A taxa de glicose não pode ser maior que 110mg/dl, em jejum, e 140mg/dl 2 horas após as refeições




 

 
130x80 mmHg – Os níveis da pressão arterial não devem ultrapassar 130 x 80mmHg







100mg/dl – LDL colesterol deve estar sempre abaixo de 100mg/dl



 


 
 6,5% - A Hemoglobina glicada precisa ser menor do que 6,5%








Consulte o seu endocrinologista
Para evitar complicações a diabetes pode e precisa ser controlada

sábado, 18 de junho de 2011

As consequências do diabetes quando não controlado

Not Me é uma campanha criada do resultado da parceria entre a empresa de marketing Haberman e o estúdio MPLS. Como objetivo de fazer com que as pessoas parem de negar a gravidade da doença e  evitar ou controlar a diabetes.


O diabetes é uma doença provocada pela deficiência de produção e, ou, de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil. 

A doença não poupa ninguém: crianças, jovens, adultos ou idosos. Atualmente, acredita-se que há cerca de 240 milhões de pessoas portadoras do distúrbio.

O que acontece?

O nosso organismo precisa de combustível para funcionar. A glicose existente nos alimentos é o nosso combustível. Quando nos alimentamos, a glicose passa para o nosso sangue; todavia, para penetrar nas nossas células, necessita da insulina que funciona como se fosse um “transportador” que a leva para o interior das células, onde é aproveitada.

Há pessoas que não fabricam insulina; são as que possuem diabetes tipo 1 e precisam receber insulina por toda a vida. Outras têm insulina, porém esta não consegue funcionar adequadamente; necessitam de controle alimentar e podem precisar de medicamentos orais.

Diagnóstico
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce. 

O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é, porém, discutível.

Qual é a causa?
Não se sabe por que esse distúrbio metabólico acontece. Não há causa definida, mas pessoas com parentes diabéticos têm maior probabilidade de desenvolver a doença, principalmente se existirem outros fatores de risco, tais como: obesidade, estresse, sedentarismo, doenças infecciosas, abalos emocionais e gravidez.

Consequências
- Sintomas visuais: O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. 

- Sintomas cardíacos: Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. 

- Sintomas circulatórios: Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sanguíneos. O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida. 

- Sintomas digestivos: Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia.

- Sintomas renais: O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).

- Sintomas urinários: Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. 

- Sintomas neurológicos: O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). 

- Sintomas dermatológicos: Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.

- Sintomas ortopédicos: A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").

Tratamento
O importante é manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas e nutricionais.

Na maior parte das pessoas com o diabetes, o bom controle das taxas de glicemia previne as intercorrências. O tratamento adequado do diabetes e o controle da pressão arterial são considerados fundamentais para evitar estas complicações, podendo, em alguns casos, até regredir os processos. É recomendável, também, o controle do colesterol, parar de fumar, ter uma dieta mais balanceada e até mesmo o uso de algumas medicações (sempre orientado por um especialista).