terça-feira, 31 de maio de 2011

Quem ganha com a assinatura da “Lei do Enzo”?



 
  • Os diabéticos: porque terão acesso a uma medicação mais moderna e de forma regular. Como a maioria da população não tem condições de custear o tratamento completo, a consequência imediata disso é um melhor controle do diabetes, que é sinônimo de vida longa e sem complicações;

  • A Prefeitura Municipal de Teresina: que contará com uma população mais saudável, e com isso, evitará varias internações ocasionadas por uma diabetes descontrolada. Segundo o Centro Internacional de Diabetes de Minneapolis, nos EUA, cada dólar investido em atividades preventivas de educação e controle do paciente diabético resultará numa economia estimada de 6 dólares nos gastos gerais com atendimento na rede de saúde; 

  • O Prefeito Elmano Férrer: por demonstrar afeto e preocupação com a vida dos teresinenses. Por ser uma atitude ética e promover cidadania. E quem em Teresina não conhece algum diabético? A população de diabéticos é grande e deve ser levada em consideração. Pode ter certeza que sua atitude será admirada por uma parcela enorme da população teresinense.



Agora quem perde? Deixo por conta da percepção de vocês. Confesso que desconheço perdedores nesse caso...Todos ganham.

TV Assembléia entrevista @jeanemelo2


Não perca a entrevista da @jeanemelo2 ao vivo na TV Assembleia. No Programa TV Aberta com Pires de Sabóia. Nesta Quarta, dia 1º, às 08:30 da manhã . Para falar sobre a importância da campanha #assinaelmano e o direito dos diabéticos.

#assinaElmano e o vício do formalismo

  
Claudio Barros- Meio Norte
Fonte: http://www.meionorte.com/frenteampla/assinaelmano-e-o-vicio-do-formalismo-167122.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Automonitorização



Entenda um pouco o caso: dei entrada na FMS para receber as tiras reagentes. Estou só com 7 meses aguardando. Agora, me diga: é possível controlar a diabetes com essa assistência? A lei tem o intuito de facilitar e regularizar a distribuição dos medicamentos necessários. Por esse motivo ela é muito importante.

Conheça um pouco mais  os porquês de monitorar a doença. 


A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético medir regularmente a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico (glicosimetros), é uma oportunidade para o diabético assumir o controle da sua própria saúde. Medir freqüentemente a glicemia é uma das melhores maneiras de determinar se o tratamento para o diabetes está sendo efetivo, isto é, se a glicemia está sendo mantida o mais próximo do normal possível.
Os exames de laboratório solicitados regularmente pelo médico (glicemia venosa, hemoglobina glicada etc.) fornecem uma estimativa da qualidade do controle glicêmico, mas apenas a monitorização domiciliar da glicemia pode permitir ao paciente o ajuste fino do plano de tratamento, conforme a variação do diabetes de um dia para o outro e com as diferentes situações do cotidiano.
Os níveis de glicemia elevados são responsáveis pelas complicações do diabetes. Portanto, o acompanhamento da glicemia, ou automonitorização, é recomendado a todas as pessoas com diabetes, seja do tipo1, tipo 2 e no diabetes gestacional (aquele que ocorre em algumas mulheres durante a gravidez). 

O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os níveis de glicemia durante o dia, em momentos que interessam para acompanhar e avaliar a eficiência do plano alimentar, da medicação oral e principalmente da administração de insulina, assim como orientar as mudanças no tratamento. 


Para quem tem diabetes, existem alguns fatores que ajudam na manutenção das taxas de glicemia próximas aos valores normais, tais como:

• controle no consumo de alimentos (qualidade, quantidade e regularidade de horários nas refeições);
• ajustes nas dosagens dos medicamentos; 
• exercícios físicos regulares; 
• uso correto da medicação (insulina ou antidiabéticos orais); 
• realização de testes de glicemia capilar (também conhecidos por teste da “gotinha” ou “ponta-de-dedo”) em horários adequados para ajuste no tratamento. 

Recomendações para tornar o tratamento mais efetivo através da monitorização 

A freqüência do perfil glicêmico, como chamamos o conjunto de glicemias capilares realizadas num dia, irá depender do objetivo que se queira atingir, do grau de controle emocional para realizar vários testes, da condição sócio-econômica, além dos medicamentos utilizados. Portanto, as metas devem ser individualizadas e determinadas de acordo com o nível desejado de glicemia e ser adequada para o profissional médico e para o portador de diabetes. 

Quem usa a bomba de infusão contínua de insulina normalmente mede a glicemia várias vezes por dia para administrar a quantidade calculada de insulina em relação à quantidade de carboidrato a ser ingerida em cada refeição. 

Quem tem diabetes tipo 1 ou 2 e usa insulina, deve fazer testes de glicemia com mais freqüência: jejum, antes da alimentação, antes e após o exercício físico, quando há suspeita de hipoglicemia ou hiperglicemia, nas doenças intercorrentes (infecções, vômitos, diarréia) e nos ajustes de doses de insulina. 

Quando a pessoa é orientada pelo médico a realizar a suplementação de insulina R (ação Rápida) ou UR, (ação Ultra-Rápida), deverá fazer as glicemias capilares antes das refeições. 

Para quem tem diabetes tipo 2 e usa hipoglicemiantes orais além de insulina noturna, o consenso brasileiro preconiza glicemia de jejum e antes do jantar. Porém, vale ressaltar que devemos estar atentos às glicemias após as refeições no diabetes tipo 2, cujo tratamento é feito com ou sem insulina, para avaliar a eficiência ou necessidade de mudança na medicação. Portanto, embora nesse caso a monitorização possa ser menos rigorosa, é importante que, pelo menos um dia por semana, o portador de diabetes tipo 2 faça testes de glicemia após o almoço e o jantar. Isso irá ajudá-lo a entender melhor a absorção dos alimentos e a necessidade de um melhor controle alimentar. 

A glicemia capilar deve ser realizada toda vez que houver suspeita de hipoglicemia e repetida sempre que os resultados ficarem fora dos objetivos determinados com o médico. 

Recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA) 
• Glicemia em jejum: 70 a 99 mg/dl 
• Glicemia pós prandial, até 2 horas após alimentação: 70 a 140 mg/dl

Quem veste nossa Camisa


Um agradecimento aos amigos que vestiram essa camisa em apoio a campanha #assinaelmano. E aqueles que mesmo sem a camisa, tem dado total apoio. Obrigado por abraçar nossa luta. 

Obs: Aos poucos posto mais fotos... Vc tem foto e n apareceu? É só entrar em contato com @jeanemelo2 ou @juniorpi
Enzo
Arlinda Monteiro
 .


Joana Darc


Eli Lopes


Indira Gomes



Netto Carvalho



Enéas Barros

Amanda e Murilo
Manoel Macedo
Juliana Almeida e Sérgio Donato



Carol Riedel

Caroline Oliveira

Vereador José Ferreira

Jeane e Enzo

Lygia Melo
Flávia

Enéas Barros

Carol

Dina Magalhães

Junior, Josué Siqueira, Zezinho, Aline Carvalho, Jeane Melo, Reginaldo, Enzo

Isabela

Yala Sena, Jeane Melo

Thaís Loiola

Jeane, Enzo e Valdete

Isabela


Jolie

Nilsa Tajra

Valdete e Enzo

domingo, 29 de maio de 2011

Em Teresina, o ator Dado Dolabella adere à campanha “#AssinaElmano”


O ator destacou que o diabetes é uma doença que precisa ser tratada para que não haja complicações.

Ao se deparar com uma camiseta da campanha “#AssinaElmano”, o ator e cantor Dado Dolabella não se conteve: “Que camiseta bacana. O meu pai morreu por complicações da diabetes”, lembrou o ator que se referia a frase da campanha “Diabético é quem não consegue ser doce”, escrito por Mário Quintana, e é o slogan da campanha para que o prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB) sancione a lei que concede kits descartáveis de insulina para os diabéticos.

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

Dolabella é filho do ator Carlos Eduardo Dolabella, que morreu há exatos oito anos no dia 26 de maio de 2003, no Rio de Janeiro, aos 65 anos, vítima de diabetes. Dolabella elogia a campanha e faz um apelo ao prefeito.  “Ô, prefeito Elmano Férrer assina o decreto. Vamos liberar o kit de insulina para os diabéticos”, disse.

O ator destacou que o diabetes é uma doença que precisa ser tratada para que não haja complicações. 

“É uma das piores doenças que existem. Meu pai tinha diabetes, faleceu, inclusive em decorrente da diabetes e é muito importante o tratamento e a prevenção”, afirmou o ator que esteve em Teresina nesta sexta-feira (26) para a inauguração de uma loja de roupas e acessórios no Centro de Teresina.
 

Lei EnzoA lei já foi aprovada na Câmara Municipal de Teresina e precisa ser sancionada pelo prefeito. O projeto é do vereador José Ferreira (PSDB) e é encabeçada pela publicitária Jeane Melo, mãe do Enzo de 6 anos e desde dos três meses de vida convive com o diabetes. A proposta é para a  Prefeitura distribuir  kits para a aplicação de insulina aos portadores de diabetes, diferente dos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde. A campanha quer a entrega da caneta com escalímetro que é mais recomendada por garantir que o paciente recebe a dose certa e não corra risco de reações adversas.

Campanha
Quem quiser aderir a campanha basta tuitar #AssinaElmano e defender que o prefeito sancione a lei municipal. A campanha, semana passada, virou um dos 10 assuntos mais comentados do Twitter no Brasil, chegando ao primeiro lugar no Trending Topics, ranking criado pelo microblog.


Flash Yala Sena

Fonte: http://www.cidadeverde.com/em-teresina-ator-dado-dolabella-adere-a-campanha-assinaelmano-78372

sábado, 28 de maio de 2011

O tratamento antes e depois

A qualidade do tratamento atual está muito aquém do desejável. Na atualidade o serviço publico lhe oferece basicamente isso


Insulina NPH

 
Seringas e agulhas em único padrão.











Com a implantação da lei, os diabéticos terão acesso a esse kit fundamental. É uma questão de sobrevivência. Sem isso é impossível ter a doença sob controle.

Glicosímetro, Lancetador, Lancetas, Canetas de aplicação, Agulhas bem menores, Tiras Reagentes, Insulinas mais modernas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mau controle eleva em 300% gastos com tratamento de Diabetes



Dados sobre gestão de serviços públicos no tratamento do diabetes foram divulgados em simpósio da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A Sociedade Brasileira de Diabetes e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realizaram, no dia 31 de julho, o simpósio “Estratégias de Melhoria de Qualidade e Racionalização de Recursos para o Controle do Diabetes na Rede Pública de Saúde”. O evento reuniu representantes de órgãos públicos e especialistas no tratamento da doença para debates sobre o controle dos gastos públicos para o atendimento de pacientes com diabetes.
De forma geral, os participantes concordaram que o controle qualificado da doença (monitoramento dos índices de glicemia e adequação do tratamento) pode gerar economia para o SUS, pois evitaria quadros graves em que são necessárias intervenções mais complexas e caras, como cirurgias e internações. Segundo a representante da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Adriana Bosco, o controle inadequado do diabetes eleva em 300% os gastos com tratamento.
Seguindo este raciocínio os gastos do Brasil com tratamentos do diabetes poderiam ser cerca de quatro vezes menores. Atualmente, os índices de mau controle estão em 89,6% para o tipo 1 da doença e em 73,2% para o tipo 2. Além disso, a carga tributária sobre medicamentos e a perda de produtividade dos pacientes graves levam os gastos diretos e indiretos do governo para a faixa dos US$ 23 milhões por ano.
O coordenador científico do simpósio realizado nesta semana, Augusto Pimazoni-Netto, afirmou que o maior custo direto da assistência ao diabetes está concentrado no gasto hospitalar. Por isso, o monitoramento contínuo dos pacientes para prevenir a instalação de quadros graves é eficiente e econômico. “Reduzir gastos na intervenção precoce e no monitoramento promovem o mau controle da doença, o que aumenta os custos em níveis muito maiores e impacta outras áreas, como produtividade e qualidade de vida”, explica o médico.
Segundo o Dr. Pimazoni, os métodos informatizados melhoram significativamente o acompanhamento que os serviços de saúde fazem sobre os índices de glicemia dos pacientes. Isso permite intervenções terapêuticas mais precisas, evitando complicações. “No Brasil, o controle ainda é feito de forma inadequada, pois a monitoração não é devidamente acompanhada por quem atende os pacientes. É preciso fazer isso e educar os pacientes. Caso contrário, os gastos hospitalares serão aumentados e a qualidade de vida dos pacientes reduzida de forma irreversível”, reforça.
Diabetes e saúde pública: Doença crônica caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou pela incapacidade de absorção dessa substância no corpo, o diabetes é responsável por 5% das mortes registradas anualmente em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Com o crescimento dos índices de obesidade e sedentarismo, a OMS prevê que esse número poderá crescer mais de 50% nos próximos 10 anos, o que caracteriza um crescimento epidêmico. No Brasil, estima-se que atualmente existam 12 milhões de pessoas com diabetes e que mais de 36 mil mortes anuais sejam causadas pela doença
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) - 09 de agosto de 2010

Vai onerar o orçamento?


A assistência médica adequada e o controle metabólico rigoroso podem prevenir ou retardar o aparecimento das complicações crônicas do diabetes, através de medidas preventivas e curativas relativamente simples.
Do ponto de vista da economia de saúde, cada dolar investido em atividades preventivas de educação e controle metabólico do paciente diabético resultará numa economia estimada de 6 dólares nos gastos gerais com atendimento curativo na rede de saúde, conforme dados do Centro Internacional de Diabetes de Minneapolis, nos EUA.
Um aspecto importante a ser considerado é a economia proporcionada pelo controle adequado do diabetes, antes que apareçam as complicações crônicas, tais como, cegueira, amputações de membros, insuficiência renal, doenças cardiovasculares e outras, as quais exigem recursos médicos, hospitalares e financeiros de grande monta.
O administrador inteligente e o profissional de saúde consciente, só têm a ganhar ao oferecer à comunidade um serviço de qualidade, cujo bom funcionamento será inquestionavelmente reconhecido pela população assistida e seus familiares.
 
O investimento da verba municipal de saúde na assistência ao paciente diabético está amplamente justificado dos pontos de vista médico, social , econômico e político.
Para que a proposta de municipalização da assistência ao paciente diabético receba a aprovação do executivo e do legislativo, de forma apartidária e no interesse geral da população, os dados apresentados neste tópico devem ser amplamente divulgados e debatidos pela classe política e pela comunidade, com o apoio de médicos e profissionais de saúde já plenamente conscientizados em relação ao problema e suas soluções.


Fonte: http://www.diabetes.org.br/politicas-de-saude/567-proposta-basica-municipal

Na Teresina FM

Gostaria de agradecer aos amigos Bartolomeu e Feitosa Costa da Teresina FM. Super atenciosos com a nossa causa. Obrigado pelo espaço concedido.
Com o jornalistas Feitosa Costa

Com o jornalistas Bartolomeu

Esse pedido é especial

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Jeane Melo na Teresina FM


Ouça Hoje, ao meio dia, na Teresina FM a participação da nossa guerreira @jeanemelo2 e do @juniorpi. Iremos  falar dos benefícios que a Lei do Enzo trará para teresinenses diabéticos. Também iremos enfatizar a importância da campanha #assinaelmano

Além do Rádio, você pode acompanhar também pelo site: http://www.teresinafm.com.br/

Dependentes de uma assinatura


Poucos acontecimentos envolvendo a minha pessoa me emocionaram tanto quanto o que aconteceu na última segunda-feira (23/05/2011).

Quem frequenta este blog periodicamente sabe que eu "abracei" a causa dos diabéticos e me tornei um amigo deles há alguns meses, quando tive o prazer e a honra de conhecer a Jeane Melo e o pequeno Enzo, de 6 anos de idade, e que foi diagnosticado como sendo um diabético "Tipo 1" aos nove meses de vida. Um baque para toda familia do Enzo, mas, enfim...

Eu pude ver de perto a rotina, os cuidados, as preocupações, tudo que, de certa forma, dita as regras na vida de um diabético. A princípio você fica atônito, principalmente se você for como este que vos escreve, que não só tem medo de injeção (sim, é MEDO mesmo) como nem gosta de ver uma pessoa "tomando" injeção.

No caso dos diabéticos, este sofrimento pode (e deve) ser reduzido com uso de umas "canetas" próprias para aplicar a insulina na medida. Só que, como diz uma frase, "existe um mundo melhor, mas custa caro". Neste caso, pra Jeane (e pro Reginaldo, esposo dela), custa a "bagatela" de MIL E DUZENTOS REAIS POR MÊS. É isso ou o Enzo teria trauma de injeções.

Canetas que aplicam insulina na medida certa e que não traumatizam

Não vou me aprofundar muito no assunto porque já falamos sobre isso aqui no blog (clique aqui para ler), inclusive, eu criei uma, digamos, seção exclusiva falando sobre o assunto. O drama da Jeane para conseguir fazer valer os direitos dela, do Enzo e dos Enzo's espalhados por este piauizão de meu Deus. É esta seção aí do lado esquerdo, intitulada "Caso Enzo's".

Pois bem, meu povo, na quinta-feira da semana passada, dia 19 de maio de 2011 (19, dia do meu aniversário.. esse número traz sorte, acreditem! rsrs), foi aprovado por UNANIMIDADE na Câmara Municipal de Teresina, o projeto de lei que beneficiará milhares de diabéticos do nosso estado. Aliás, quero aqui parabenizar e agradecer, do fundo (mas lá do fundão mesmo) do meu coração, ao vereador José Ferreira (PSDB-PI), autor do projeto-lei. Vereador, precisamos de mais e mais pessoas sensíveis como o senhor na administração pública, não só deste estado, como de todo o Brasil.

A Lei Enzo, como foi carinhosamente apelidada, está a um passo, digo, a uma assinatura para começar a valer e a levar paz, saúde, amor, tranquilidade... respeito a milhares de lares. E esta assinatura, com fé em Deus, será feita em breve pelo prefeito de Teresina, sr. Elmano Férrer. Homem íntegro (até onde se sabe) e que parece ser também uma pessoa sensível. Veremos.

Foi por isso, para "dar pressão" no prefeito, que na última segunda-feira os amigos dos diabéticos lançaram, no Twitter, a campanha (hashtag) #AssinaElmano. Assim que vi as primeiras tuitadas com esta hashtag, não pensei nem meia-vez, começei a ajudar na "pressão". E cada vez que eu escrevia #AssinaElmano, sentia uma coisa boa, uma sensação diferente. A galera foi "chegando", foi vendo e "abraçando" a causa e eu logo pensei: É já que "nós chega" nos Trends Topics (TT's), que é onde são listados os assuntos mais comentados do Twitter.

Bingo! Demorou pouco de quando eu pensei nisso até o momento que vi lá, nos TT's, o #AssinaElmano. Foi uma sensação indescritível. E "fomos" subindo e subindo e... chegamos ao topo. O assunto mais falado no Twitter em TODO BRASIL, naquela ocasião, era o #AssinaElmano. Chorei. Na verdade, fiquei com os olhos inundados e com uma vontade de dar um abraço na Jeane e no Enzo e no Reginaldo e em todos os envolvidos. A garganta fechou. Travou. É muito bom ver uma meta sendo alcançada da forma como tudo aconteceu.

Mas a luta continua. O prefeito tem 15 dias, desde a data da aprovação na Câmara, para assinar ou não. Estamos confiantes que o prefeito Elmano irá assinar e esperançosos de que isso acontecerá em breve, mas, por precaução, continuamos pedindo: #AssinaElmano.

P.s 1: A Jeane se encontrou com o prefeito recentemente e até presenteou-o com uma camisa do bloco "Amigo dos Diabéticos". o/

P.s 2: A emoção foi muito semelhante à que tive quando minha filha nasceu. =D

Fonte:
http://100eiranembeira.blogspot.com/2011/05/dependentes-de-uma-assinatura.html

Ser diabético em Teresina




Por Raimundo Júnior


Como diabético, tenho propriedade para relatar como é situação em Teresina. A primeira batalha a ser vencida é a psicológica. Aceitar uma doença crônica é um drama para o paciente e sua família. Ela exige uma mudança radical no seu estilo de vida. Vencida essa batalha psicológica, que para alguns duram uma eternidade, nos deparamos com uma dificuldade bem maior, que é o recebimento da medicação básica.

Um diabético precisa: consultar-se regularmente com diversos especialistas, ter acesso a medicação regularmente, monitorar as taxas diariamente, dieta e praticar atividade física. Isso é o feijão com arroz do tratamento. Sem esse mínimo é impossível controlar a doença. Mas a realidade é outra, existe uma lacuna enorme entre o que se precisa e o que é oferecido pela Prefeitura de Teresina.

A demora na marcação das consultas é um problema que todos vivenciam. Não irei nem me aprofundar nesse assunto. Academias? A prestação desse serviço, lamentavelmente, inexiste. Medicação? Você lembra do Fiat 147? Pois é, fazendo uma analogia ao que a Prefeitura disponibiliza para o nosso tratamento. Algo ultrapassado diante de tantas novidades no mercado. 

Agora vejam, em detalhes, o que é oferecido pela Fundação Municipal de Saúde (FMS):
  • Agulhas em um único padrão (são as mesmas que vocês têm acesso nos hospitais públicos e que assustam a maioria dos pacientes), sendo que existem no mercado agulhas três vezes menores e menos dolorosas;
  •  Insulina NPH (no meu caso, como na maioria dos pacientes, ela provoca muitas crises de hiperglicemia e hipoglicemia, e tem efeito de 12h), embora exista insulinas mais modernas, com efeito de duração de 24h e com ação mais estável. No meu caso, especificamente, seria uma redução de 90 para 60 furadas. Isso fora as cinco furadas diárias para verificar a glicemia;
  • Seringas. As fornecidas pela FMS medem de duas em duas unidades. Por exemplo, se for preciso tomar 16 unidades diárias, você conta oito tracinhos e beleza. Agora se você precisar tomar 17, nunca poderá tomar a dose exata. Sem falar no problema do ar que quase sempre fica dentro da seringa. Você pode se perguntar, que diferença faz um pouquinho mais ou menos? É aí que reside um problema gravíssimo, uma vez que isso que você pensa que é pouco, pode provocar crises de hiper ou hipor constantemente. O mercado está cheio de canetas de aplicação com custos não muito alto. Além da vantagem de proporcionar uma dosagem exata, ela ameniza a dor e oculta qualquer preconceito que possa vir surgir.

Essa medicação citada é a que tive acesso até o momento. Ainda são necessárias as tiras reagentes (já estou com sete meses aguardando da FMS e até agora NADA, isso pra não dizer que nunca recebi, pois sem elas é impossível ter um monitoramento constante da doença). A diabetes é muito dinâmica, qualquer deslize você perde totalmente o controle. É como você dirigir um carro desgovernado. Só que no caso do diabético, esse carro é a sua vida que está em apuros. As conseqüências nós já estamos CARECAS de saber.

Resumindo, a medicação oferecida atualmente pela Prefeitura de Teresina não é suficiente para um bom controle da diabetes. Ela oferece apenas parte do tratamento, e isso é enganação e desrespeito à vida.

Prefeito Élmano Férrer, mostre-me o que fazer com 99% das pessoas que não tem como bancar o tratamento? É deixar morrer? Se essa lei não for sancionada, eu só posso pensar que a vida de milhares de teresinense não tem importância alguma para Vossa Excelência.

Talvez seja esse o motivo da diabetes ser a doença que hoje mais cresce no Brasil. Porque nossos governantes fazem vistas grossas para um problema sério e urgente.


P.S.: Deixo claro que a culpa não é apenas da FMS, a burocracia atrapalha muito também. Mas a FMS pode reverter toda essa situação com a aprovação da Lei.

Jornalismo amigo do Diabético

Gostaria de mostrar para o prefeito Elmano, a grande repercussão que teve a boa notícia da aprovação da “Lei do Enzo” na mídia. Chegou a ser o assunto mais comentado no twitter brasileiro.

Veja uma pequena amostra da repercussão que rolou somente nos portais(depois posto nas demais mídias).

Portal 180 Graus

Acessepiauí

Blog DPOC Piauí

Jus Brasil

Portal Cidade Verde

Portal da Club

Portal GP1

Portal O Dia

Riachãonet

Tribuna do Sol

ALEPI




Yala Sena/ Cidadeverde.com
Diabetes Net

Blog Flavio Morais

Portal Jornal do Brasil

Portal Terra
Portal Diabetes


Portal 180graus- Willian Tito

Abad Dabetes de Botucatu


DiabeteNet

Diário do Povo

DPOC Piauí

Info Extra

Meio Norte-Frente Ampla

Nova Teresina Informações

Péricles Mendel

Piauí Online

Portal Cidade Verde

Portal da Clube

Portal O Dia

Portaol Vooz

Portalaz

Portal Diabetes

Uniplan
100 Eira nem Beira
180graus- Willian Tito



Aproveito para agradecer aos jornalistas amigos dos diabéticos que vestiram a camisa da nossa campanha. No fundo, vocês estão vestindo a camisa de uma campanha bem mais ampla que é a do direito de viver.

E o blog Piauí Diabético já tem uma média de 220 acessos por dia, ou seja, tem muita gente torcendo por um final feliz dessa novela.