De acordo com Jeane Melo, coordenadora do movimento dos diabéticos de Teresina, atualmente a Fundação Municipal de Saúde não fornece os medicamentos com regularidade.
Imagem: Divulgação/GP1 Reunião
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ReuniãoNo encontro, foram relatadas aos técnicos da Secretaria de Saúde as  principais dificuldades enfrentadas pelos diabéticos em Teresina para  garantir a medicação necessária ao tratamento. De acordo com Jeane Melo,  coordenadora do movimento dos diabéticos de Teresina, atualmente a  Fundação Municipal de Saúde não fornece os medicamentos com  regularidade. Os representantes reivindicam também insumos mais modernos  para o tratamento da diabete tipo 1 como canetas para aplicação de  insulina, lancetas, fitas e glicosímetros.
“Os diabéticos sofrem com uma grande burocracia para receberem a  medicação via Fundação Municipal de Saúde. Além disso, não há uma  entrega regular dos medicamentos, o que dificulta ainda mais o  tratamento dessa doença que é crônica, silenciosa e que mata. Portanto,  essa reunião foi bastante esclarecedora, uma vez que conhecemos como  funciona a dinâmica da Secretaria de Saúde no que diz respeito ao  atendimento aos diabéticos. Nossa luta agora será para incluir a  medicação mais moderna do tratamento na lista de medicamentos ofertados  pelo SUS”, afirmou Jeane Melo, coordenadora do movimento dos diabéticos  de Teresina
Segunda a diretora de Vigilância e Saúde da SESAPI, Telma Evangelista,  há uma estimativa no Estado de 100 mil diabéticos, sendo que desse total  10 mil são insulinos dependentes. “ No que tange ao tratamento da  diabetes, o Estado, o município e a União têm responsabilidades.  O Estado pactuou com os municípios a questão dos medicamentos, as  farmácias populares já disponibilizam alguns remédios e cabe ao Estado  também fornecer as tiras reagentes e as lancetas aos municípios. Já  fizemos um estudo para saber os custos para a aquisição das canetas  descartáveis e o tema será contemplado no Plano Plurianual do Estado.  Iremos também levar a temática ao Ministério da Saúde e procurar  resolver os principais entraves no que diz respeito ao tratamento da  diabetes”, explicou a diretora.
Para o deputado Luciano Nunes, que propôs a reunião, o tratamento da  doença ainda é visto de forma muito generalizada pelo poder público e há  uma necessidade urgente de humanização do tratamento “ Solicitamos essa  reunião por entendermos que a diabete é uma doença que tem crescido  assustadoramente nos últimos anos e o poder público não tem dado a  devida atenção aos portadores desse mal crônico. Conseguimos listar  alguns encaminhamentos nessa reunião como incluir no orçamento do Plano  Plurianual do Estado a questão da compra das canetas descartáveis, a  quantidade e qualidade das lancetas que são ofertadas, a entrega de  glicosímetros, bem como levar todas essas reivindicações ao Ministério  da Saúde. Ficou acertado também que será realizada uma campanha  preventiva e educativa sobre a doença”, destacou o parlamentar.
O deputado tucano irá também apresentar um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Piauí que defina de forma mais clara as responsabilidade do Estado e municípios no que diz respeito a entrega de medicamentos e tratamento da diabetes.
 
 




