segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Diabéticos protestam com bolo e nariz de palhaço

Diabéticos protestam com bolo e nariz de palhaço falta de compromisso de Elmano Férrer



No dia 27 de junho o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, anunciou o veto à Lei Enzo, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal de Teresina para o fornecimento de medicação especial aos diabéticos. Na oportunidade, o chefe do executivo municipal se comprometeu a buscar em Brasília que o pleito fosse atendido através do SUS - Sistema Único de Saúde. Passados dois meses, o prefeito não cumpriu o prometido e os representantes do movimento dos diabéticos, como forma de protesto, “comemoram” com bolo os dois meses de veto.


Com bolo dietético e nariz de palhaço, os diabéticos protestaram e evidenciaram a falta de compromisso do prefeito com a causa. “ Esse bolo é para questionarmos além do veto, as promessas feitas pelo prefeito, que prometeu vestir a nossa camisa e trabalhar para incluir os medicamentos do tratamento de diabetes tipo 1 no rol dos fornecidos pelo Ministério da Saúde através do SUS. Em reunião no Palácio da Cidade, em 27 de junho, ficou acordado que na semana seguinte seria agendada a nossa a ida à Brasília, juntamente com o prefeito e representantes da Fundação Municipal de Saúde. Até hoje esperamos essa resposta”, afirma a publicitária Jeane Melo, coordenadora do movimento dos diabéticos.





A publicitária acrescenta também que uma das justificativas do prefeito para vetar a lei foi que a mesma era inconstitucional pelo fato de criar despesas para o executivo, no entanto, já foram aprovadas outras leis que também geram custos. “ A nossa luta é pela vida. Estamos reivindicando um tratamento mais humano para essa doença silenciosa e perigosa, que mata seis pessoas e causa duas amputações a cada minuto no mundo. Disseram que a Lei Enzo iria gerar custos para a Prefeitura, mas recentemente o prefeito aprovou uma lei que também acarreta custos que é a academia para a terceira idade, então ficamos sem entender”, destaca.


Jeane lembra também que foi prometido na reunião que iriam agilizar o atendimento e o fornecimento dos medicamentos que já são oferecidos pelo SUS em Teresina, mas segundo alegam muitos diabéticos, a realidade continua a mesma, com atrasos na entrega dos medicamentos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que é ter saúde no mundo contemporâneo?

Brilhante e esclarecedora palestra da Luciana Ayer sobre como anda nossa alimentação nos dias de hoje. Recomendadíssima!!!

O que é ter saúde no mundo contemporâneo? from cpfl cultura on Vimeo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pandemia de diabetes: um em cada quatro americanos já tem diabetes mellitus


Na 71ª reunião da American Diabetes1 Association (ADA) em San Diego, EUA, em junho de 2011, foi anunciado que um em cada quatro adultos americanos está com diabetes mellitus.
Em 25 de junho deste ano, o periódico The Lancet publicou um artigo de Goodarz Danaei e colaboradores dizendo que o diabetes mellitus alcançou proporções alarmantes no mundo. Nos 199 países analisados, que incluíram 2,7 milhões de pessoas, o número estimado de diabéticos dobrou nas últimas três décadas – de 153 milhões em 1980 para 347 milhões em 2008. Embora 70% do aumento observado seja atribuído ao crescimento e ao envelhecimento populacionais, o número também reflete uma mudança negativa no estilo de vida com má alimentação e sedentarismo, e obesidade como resultado.
A obesidade é um importante fator de risco para o diabetes mellitus tipo 2. Uma vez que a obesidade aumenta no mundo todo, o diabetes mellitus tende a piorar.
O mais alarmante é que a obesidade infantil também está aumentando. Nos EUA, 10% dos bebês e das crianças estão com excesso de peso e mais de 20% das crianças com idades entre 2 e 5 anos estão com sobrepeso6 ou obesas. Estes dados são do relatório US Institute of Medicine's Early Childhood Obesity Prevention Policies, que foi publicado em junho de 2011.
O estudo clínico Early ACTivity In Diabetes1 (Early ACTID) mostra que orientações sobre dieta, com ou sem aumento de atividades físicas, pode prevenir um declínio do controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2. Os benefícios desta intervenção simples, baseada no ajuste do estilo de vida, chama a atenção pela importância na educação dos pacientes. Estudos tentam mostrar se esta mesma orientação feita aos pais de crianças diabéticas ou para crianças com diabetes tipo 2 terão os mesmos efeitos positivos na prevenção da doença.
Benefícios são vistos quando os indivíduos são mais bem informados sobre fatores de risco e sintomas precoces da doença, o que enfatiza a prevenção primária, o rastreamento e a intervenção precoce quando necessária.
Em 2030, a expectativa para o número de diabéticos no mundo é de 472 milhões. Cerca de 80% deles estarão em países de baixa e média rendas. Nestas regiões, medicamentos hipoglicemiantes e insulina são frequentemente inacessíveis ou são muito caros e os sistemas de saúde locais não têm pessoal e capacidade financeira para enfrentar o problema. Esta situação precisa mudar.

Diabetes tipo 1 : Maioria é negligente com diabetes, diz pesquisa


O maior estudo sobre diabetes tipo 1 acaba de ser divulgado e revela dados preocupantes, mostrando que doença é negligenciada no país e que há poucos dados sobre a doença em território nacional. O Estudo Multicêntrico de Diabetes Tipo 1 teve início em dezembro de 2008 e foi finalizado no início desse ano, com o apoio de Farmanguinhos/Fiocruz/Ministério da Saúde, da Fundação Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de Diabetes. A doença afeta 10 milhões de brasileiros, dos quais, 10% apresentam a doença do tipo 1, a mais grave. O objetivo foi avaliar a proporção de pacientes diabéticos que tenham controle glicêmico adequado nas diferentes regiões do País. Além disso, os médicos quiseram conhecer o perfil clínico, demográfico e a qualidade do atendimento oferecido a estes pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A pesquisa envolveu 3.591 pacientes, de 28 cidades, localizadas em todas as regiões do País, e incluiu uma entrevista e o uso de questionário para conhecer as características demográficas, econômicas e clínicas dos pacientes, além de coleta de dados nos prontuários médicos. O levantamento foi coordenado pela Dra. Marília de Brito Gomes, professora Associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutora em Endocrinologia pela Escola Paulista de Medicina.
Dentre os pacientes que participaram do estudo, 39,7% são da região Sudeste, 28,3% da Nordeste, 22,8% da Sul, 6,5% da Centro-Oeste e 2,7% de estados do Norte do País. A maioria dos pacientes (57,1%) era de brancos, do sexo feminino (56%) e com idade média, na época, de 21 anos (50%). Se levarmos em conta os níveis de escolaridade, a maioria dos pacientes, 37,7%, tem nível fundamental incompleto, mas 1,1% eram analfabetos.
– A baixa escolaridade dos pacientes associada à renda econômica familiar, entre um e cinco salários mínimos, da maioria dos entrevistados (77,4%) é uma barreira importante na obtenção de um controle adequado do diabetes. Considera-se ainda a complexidade do tratamento da doença como uso, em geral, de dois tipos de insulina e avaliação da glicemia (determinação dos níveis de glicose no sangue) em vários horários, além de dieta, exercício, avaliação da capacidade funcional do paciente e seus familiares são fundamentais para a condução adequada do tratamento, explica Marília.
Diagnóstico
A maioria dos pacientes, 71,5%, teve a doença diagnosticada antes dos 15 anos e cerca de 20% tiveram diagnóstico antes dos cinco anos. Esses números configuram um cenário da doença de longa duração com maior probabilidade de evolução para complicações crônicas e, portanto, com maior custo para o Sistema de Saúde e para a sociedade como um todo. Até o momento não existem meios de prevenção da doença, apenas formas de minimizar seus efeitos a curto, médio e longo prazo através do controle clínico e metabólico adequado.
A maioria dos pacientes (42%), principalmente as crianças, teve o diagnóstico da doença em cetoacidose diabética, que é uma complicação aguda do diabetes com necessidade de internação hospitalar e que apresenta importante risco de vida. Os fatores de risco mais importantes para a ocorrência desta complicação foram: a classe socioeconômica, a baixa idade e a região de moradia dos pacientes (Sudeste).
É importante ressaltar que existe uma mudança gradativa no modo como a doença é diagnosticada. Em cerca de 39% dos pacientes, ela foi descoberta por métodos de rotina, sem a necessidade de internação hospitalar. Quanto aos fatores de risco mais importantes, destacam-se a classe socioeconômica, a baixa idade e a região de moradia dos pacientes (Sudeste)
Ressaltamos que o custo atual de uma internação de quatro dias, usando a tabela SUS, é de RS 360,00. Caso o paciente seja atendido ambulatorialmente, considerando-se todos os itens do tratamento, esse custo seria de R$ 81,8, ou seja, 4,5 vezes menor. É importante ressaltarmos que esses custos são subestimados
– Em relação a esse item, ressaltamos que cerca de 6% dos pacientes, ainda em idade produtiva, já estavam desempregados ou licenciados pelo INSS ou aposentados devido às complicações que surgem com o diabetes, explica Marília.
A maioria dos casos teve início com sintomas tratados como inofensivos como idas constantes ao banheiro para urinar, sentir muita sede e perder peso. Essa situação permite ao Sistema de Saúde elaborar políticas de alerta em unidades de emergência para que realizem testes de glicemia em todos os pacientes que apresentarem os sintomas já mencionados.
O controle glicêmico, avaliado pelo HbA1c, provou que, independentemente do método laboratorial de mensuração, a maior parte dos pacientes está muito mal controlada, com média de HbA1c de 9,2%. Do total, apenas 18.6% tinham HbA1c menor que 7%, que seriam considerados os pacientes com controle adequado. Em 46%, o HbA1c estava maior que 9%, o que demonstra um péssimo controle. Esse cenário em indivíduos ainda jovens, e em fase produtiva, se configura como de altíssimo risco de evolução para complicações crônicas como doenças degenerativas da retina, neuropatia (perda gradual da função de nervos), doenças renais e cardiovasculares.
Cerca de 30% a 65% dos pacientes não haviam realizado um rastreamento das complicações crônicas no ano anterior à realização do estudo. Um importante fato analisado foi que pouquíssimos pacientes realizaram o devido rastreamento para doença cardiovascular, responsável por até 44 % dos índices de mortalidade.
– Sabemos hoje que essas complicações resultam em menor expectativa de vida para o paciente e em elevado custo para o sistema de saúde. Do total do custo direto relacionado ao diabetes, cerca de 50% são decorrentes das complicações crônicas da doença, explica Marília.
Os custos indiretos também são elevados porque a qualidade de vida do paciente vai, progressivamente, diminuindo à medida que há o desenvolvimento das complicações crônicas.
– O tratamento intensivo da hiperglicemia, e de todos os fatores de risco cardiovasculares, diminui, significativamente, a evolução para complicações crônicas. Sendo assim, é fundamental que as políticas de saúde pública sejam orientadas nesse sentido. Devemos intensificar o tratamento, mas é importante que o paciente tenha noção da importância do conhecimento da doença e da necessidade do controle adequado. Os dados coletados durante o estudo ratificam a necessidade de programas eficazes de educação em saúde no Brasil para que se atinjam as metas de controle do diabetes com intervenções terapêuticas, incluindo o exercício e um plano alimentar saudável, explica a Dra. Marília.

Canetas ou seringas - o que é melhor para aplicar insulina?


Pois é, certamente as canetas sairão vencedoras!! Elas são mais modernas, bonitas, mais precisas e, além disto, a pessoa com diabetes não tem que carregar consigo frasco de insulina, bolsinha térmica, agulhas e seringas. Na verdade, na Europa e em muitos países do Oriente, as canetas  reinam soberanas e quase mais ninguém usa insulina em frascos de 10 ml ou seringa de insulina.
Particularmente, eu prefiro as canetas, porque são mais fáceis de carregar, há menor risco de erro na dose de insulina e elas são mais discretas, ideais para jovens que não querem se expor e para profissionais que passam o dia fora de casa. Por outro lado, se a pessoa está usando as insulinas NPH e a regular (insulina R), ao mesmo tempo, a seringa permite misturar os dois tipos de insulina e aplicá-los de uma só vez, diminuindo, assim, o número de picadas. Com as canetas, isso não é possível, pois, para cada tipo de insulina você precisará de uma aplicação.
Caso escolha seringas de insulina, tente usar aquelas de boa qualidade, que venham com  agulhas siliconizadas, que permitem aplicações com menor desconforto, e com tamanho de agulha adequado para você. Se for pessoa maior ou mais gorda, utilize agulhas maiores, sendo que, para crianças, adultos bem magros ou pessoas musculosas devem preferir  agulhas mais curtas.
Se estiver usando até 30 unidades por vez, opte por seringas de 30 unidades, para até 50 unidades por vez, use seringas de 50, finalmente, as pessoas que usam  mais de 50 unidades de insulina por vez terão que utilizar seringas de 100 unidades.
As seringas de 30 e 50 unidades comercializadas no Brasil são mais caras, porém sua  qualidade também é superior. Elas são divididas de uma em uma unidade, sendo que, nas de 100 unidades, cada risquinho na escala  equivale a duas unidades.
Existem canetas recarregáveis e descartáveis, todas elas com frascos de insulina de 300 unidades. As canetas descartáveis devem ficar na parte de baixo da geladeira, em frente ao compartimento de verduras, enquanto não forem usadas pela primeira vez. Assim que começar a usá-las, elas devem ser mantidas fora da geladeira, num local fresco, se possível em pasta ou bolsa que não exposta ao sol.
Algumas canetas descartáveis, como é o caso da caneta da Lantus, têm ajustes de dose que vão de 2 em 2 unidades, porém, na maioria delas a escala é de uma em uma unidade.
As novas canetas recarregáveis da Aventis, para uso com insulina Lantus e Apidra, são para 21 e 42 unidades. As canetas de 21 unidades apresentam escala de uma em uma unidade, sendo, portanto, melhores para crianças pequenas, que usam doses baixas. As de 42 unidades têm escala que vai de 2 em 2 unidades.
Embora as canetas de insulina estejam ganhando a guerra contra as seringas, estas últimas, quando de boa qualidade e usadas uma só vez, ainda têm seu espaço e podem ser utilizadas, desde que se retire o ar existente nelas, antes da aplicação, e também se preste atenção na dose aplicada.
Canetas descartáveis, agulhas, seringas e algodão sujo de sangue devem ser descartados em recipientes especiais apropriados!! Caso isto não seja possível, use garrafas de plástico transparente, fechando-as muito bem, para que não sejam abertas por crianças em lixões, nem manuseadas indevidamente por adultos, expondo todos a riscos. Não se esqueça de colocar nessas garrafas um aviso com os dizeres -"Atenção!! Material contaminado!!!".
Fonte : Walter Minicucci

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Triste Relato

O blog recebeu esse triste relato e compartilho com vcs. Sem comentários


Olá!!
 
 

E nossa associação, como vai às coisas? Ainda não recebi o restante da minha medicação, ta faltando à insulina humalog e os insumos, desde o mês de junho que só falta o fornecedor entregar. E nada! 
Não sei mais pra quem recorrer, pois já entrei na justiça, ligo todos os dias, e nada resolvido, às vezes da vontade de desistir, mais tenho dois filhos para cuidar. Minhas lágrimas já secaram de tanto que já chorei de raiva por causa do descanso com um problema sério, é minha qualidade de vida que ta em jogo. Mas pra quem interessa! Ai vai o desabafo de uma diabética tipo 1 , que não sabe mais o que fazer.  
Obrigada, pelo menos tenho você pra ouvirem.

Um descaso total. O mais assustador é que eles dizem que tem medicação em estoque. Então, acredito que existe uma má vontade enorme de alguns membros da FMS. Procuram burocratizar ao máximo tal entrega para as pessoas desistirem. Sem falar que o Presidente da FMS, Dr. Pedro, nos garantiu que iria normalizar essa entrega dentro de uma semana. Dia 29 de agosto fazem dois meses que o prefeito Elmano vetou a Lei Enzo. E até agora, aa irregularidades na entrega das medicações continuam. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo Estadual deve fornecer remédios, decide Tribunal de Justiça-PI


Após registrar um elevado número de processos que tratam do tema, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) aprovou uma súmula, de cunho administrativo, consolidando a jurisprudência no sentido de que os direitos fundamentais de caráter assistencial, como o fornecimento de remédios pelo poder público, não necessitam de previsão orçamentária para terem eficácia jurídica.



A edição da Súmula nº01/2011 foi motivada  para que se pacifique a interpretação, tornando pública a jurisprudência e conferindo maior segurança jurídica. Também são citados precedentes de jurisprudências do TJ-PI. De acordo com a justificativa do Tribunal, “a mera alegação, pelo Poder Público, de incapacidade financeira, sustentada na teoria da reserva do possível, não pode servir de óbice à concreção dos direitos fundamentais.”

“Os direitos fundamentais de caráter assistencial, como o fornecimento de remédios pelo Poder Público, compreendidos dentro dos direitos constitucionais mínimos, indispensáveis à promoção da existência digna às pessoas necessitadas, na forma da lei, prescindem de previsão orçamentária para terem eficácia jurídica”, diz a súmula que registra a interpretação adotada por um Tribunal sobre um tema, com a dupla finalidade de tornar pública a jurisprudência para a sociedade e promover a uniformidade entre as decisões.


Fonte: Portal Meio Norte

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DIABETES: PRECISAMOS DO APOIO DA IMPRENSA

O BRASIL PRECISA SABER!!!

É quase uma guerra, os numeros de vitimas fatais do DIABETES, é tão grande como os numeros de vitimas de uma guerra armada, e ninguém faz nada!!!
O Governo Federal lançou o Programa "Saude Não tem preço", para quem não tem acesso a informação acha que todos os diabeticos e hipertensos do BRASIL, reclamam sem motivos, mas a verdade é que além deste programa não funcionar como deveria, não são medicamentos atualizados como prevê a Lei Nº 11.347, de Setembro de 2006 no Art 1º Parágrafo 2º :

§ 2o  A seleção a que se refere o § 1o deverá ser revista e republicada anualmente ou sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico atualizado e à disponibilidade de novos medicamentos, tecnologias e produtos no mercado.
Essa lista nunca foi atualizada Nacionalmente, em alguns estados o MP conseguiu que houvesse uma obrigação da distribuição de um tratamento mais moderno
Essa lista nunca foi atualizada Nacionalmente, em alguns estados o MP conseguiu que houvesse uma obrigação da distribuição de um tratamento mais moderno, mas não uma fiscalização sobre o cumprimento, os beneficiarios tentam de todas as maneiras fazer denuncias, mas eu não sei porque, nem a imprensa está dando a devida atenção a isso, não dá IBOPE? Não sei... Mas a verdade é que mais de 10% da poulação brasileira é DIABETICA.
Recentemente foi noticiado um estudo, apenas alguns jornais deram atenção a ele, "APENAS 15% DA POPULAÇÃO DIABETICA ESTÁ CONTROLADO".
Vocês ja imaginaram o impacto disso no SUS? No INSS? 
Não acredito que tenham pensado nisso, mas vou tentar explicar...Com o  Diabetes descontrolado e sorte em 10 anos começam surgir as sequelas, são elas:

Essas complicações são certas para quem não controla a glicemia, e elas causam desde cegueira a amputações, a falencia dos Rins pode ser tratada com hemodialise até que haja a necessidade de transplante duplo (rins e pancreas), Tratar as sequelas é sem duvida nenhuma, mais caro que cuidar da prevenção e cuidados, principalmente aos cofres publicos.
Vejam como o problema não é só nosso?
É um problema de todo o contribuinte, de todos que se preocupam com o futuro do SUS e INSS.
O Governo precisa investir na prevenção do Diabetes tipo 2 e na informação sobre Diabetes tipo 1, isso precisa deixar de ser um mito, é possivel controlar, é possivel viver bem.
Uma criança diagnosticada com diabetes tipo 1 antes dos 5 anos, não chegará a maioridade sendo produtivo, provavelmente ja será um aposentado sem ao menos ter contribuido com o INSS, ja custará ao SUS valores absurdos para se manter vivo, e com as informações sobre os numeros alarmantes e crescentes somado ao fato de não haver um controle efetivo por parte do SUS, as coisas ficarão realmente ruins, muito ruins... Trata-se de uma epidemia mundial, deve ser levada a serio, deve haver investimentos em pesquisas e um tratamento mais eficaz a disposição de todo e qualquer brasileiro, não apenas aqueles que podem pagar, não consigo imaginar uma familia composta de 2 adultos e 1 criança com diabetes com renda de até dois salarios minimos, fornecendo ao seu filho tudo que é necessario para um controle eficaz da glicemia, alguns conseguem na justiça, como eu consegui, mas apesar de todos os esforços e conhecimentos ja ficamos até  meses sem receber a medicação, não existe seriedade por parte dos responsáveis pela Saude, agem como se um diabetico insulino-dependente pudesse ficar sem aplicar insulina, basta alguns dias e uma internação em UTI se faz necessaria.
 É necessario divulgação da informação como ela é, é preciso alertar a população sobre a negligencia do Governo e como esse fato vai afeta-lo no futuro bem proximo.
Se existe um tratamento mais moderno e eficaz, coloque a disposição dos pacientes.
Se não pode faltar medicação e insumos, não deixe faltar.
E acima de qualquer coisa, não limite os insumos.

Eu queria entender por que só recebo 150 tiras reagentes por mês se preciso usar 250 para garantir um bom controle e um bom desenvolvimento para o meu filho? Eu não consigo entender por que de 4 em 4 meses preciso peregrinar, me estressar para receber as insulinas garantidas por liminar judicial? Eu queria entender porque não recebo agulhas para caneta de aplicação de insulina?

POR FIM, EU QUERIA ENTENDER PORQUE ISSO NÃO É NOTICIA, JA QUE MILHARES DE FAMILIAS PASSAM POR ISSO?
Divulguem nosso Abaixo Assinado pelo cumprimento da Lei Nº 11.347, de Setembro de 2006 na integra.
 http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8743

Fonte: Eu, meu filho e o diabetes

Frutas: se consumidas de forma moderada, elas trazem grandes benefícios


Dieta não é sinônimo de restrição, mas de reeducação alimentar e, no caso de quem é portador do diabetes, a regra permanece a mesma. Por isso, não é preciso parar de comer frutas porque elas contêm frutose, um açúcar natural. Segundo a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly, o melhor é que o consumo continue, mas em porções controladas e optando por aquelas que trazem mais benefícios à sua saúde. Confira as frutas mais indicadas:
Maçã: ela é boa por ser fonte de diversas vitaminas, mas, na dieta de quem tem diabetes, o que ganha destaque é uma fibra chamada pectina. Ela se mostra eficiente não só no controle da glicemia como também na redução do mau colesterol. Segundo Vânia, a combinação dessa fruta cozida com canela tem resultados ainda melhores, pois prolonga a sensação de saciedade.
Blueberry: embora não seja uma fruta típica do Brasil, a blueberry desempenha um papel importantíssimo na dieta de quem tem diabetes. ?Ela tem alto poder antioxidante, reduzindo a ação dos radicais livres - associados ao envelhecimento - e prevenindo câncer, doenças cardíacas, mal de Alzheimer e muitas outras doenças?, explica a endocrinologista. Além disso, ela combate infecções e impulsiona o sistema imunológico. Fique atento, porém, ao fato de ela ter um índice glicêmico altíssimo.
Abacate: por quase não conter açúcar e por ser rico em uma gordura que aumenta o bom colesterol, o abacate é uma fruta bastante indicada para portadores do diabetes. Além disso, essa gordura nobre deixa o processo de absorção dos alimentos mais lento, prolongando o tempo de saciedade, aponta a endocrinologista Vânia. No entanto, a fruta é bastante calórica e deve ser consumida com moderação, principalmente, por quem está acima do peso.
Cereja: a cor vermelha da cereja já denuncia a sua alta concentração de flavonoides, compostos com alto poder antioxidante, antiinflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico - combatentes do câncer. "Ela também é composta pelas vitaminas A, C e E que, juntas, são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo", explica Vânia. Entretanto, assim como a blueberry, ela eleva os níveis glicêmicos.
Limão: rico em ácido cítrico e ácido ascórbico, o limão atua beneficamente em diferentes partes do corpo. Primeiro, ele evita hemorragias, uma grande preocupação para quem tem diabetes, já que a dificuldade de cicatrização e a consequente possibilidade de infecções são maiores. Além disso, a alta concentração de ácido nicotínico protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma tendência para quem tem a doença. Por fim, ele diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose.
Amora: embora tenha um índice glicêmico alto, a amora é rica em compostos que estimulam e aceleram a liberação de insulina, melhorando a síntese de glicose. Essa fruta também é responsável por normalizar a pressão arterial e atuar como bactericida e antiinflamatório, completa Vânia.
Coco: "Por ser rico em ácidos graxos e ácido láurico, o coco é um importante combatente de bactérias e fungos", explica a endocrinologista. Tais substâncias também cumprem um papel importante na nutrição das células intestinais, enriquecendo a imunidade. Por fim, a gordura do coco favorece a saciedade e reduz a inflamações, além de ser um alimento que reduz a carga glicêmica, especialmente quando combinada com outras frutas ou carboidratos.

por Laura Tavares

Fonte: Portal Diabetes

Importante - Complicações agudas do Diabetes


A cetoacidose diabética é uma das complicações agudas mais graves do diabetes. Acontece em diabéticos do tipo 1 e muito raramente no tipo 2. Se não tratada, leva os pacientes a óbito em 100% dos casos, porém, se tratada corretamente, menos de 5% dos acometidos terão esse desfecho triste.
POR ISSO É MUITO IMPORTANTE O CONHECIMENTO DESSA CONDIÇÃO POR TODOS OS DIABÉTICOS E PELOS SEUS CUIDADORES.
Como já sabemos, a insulina é fundamental para a sobrevivência do organismo, pois é ela que coloca a glicose (energia) para dentro de quase todas as nossas células.
Quando a insulina está em extrema falta na corrente sanguínea (como no caso dos diabéticos tipo 1 que não tomaram insulina, ou que ainda não sabem que são diabéticos) a glicose não consegue ‘entrar' nas células e fornecer energia. Infelizmente, nosso organismo não entende que está faltando insulina e para não ficar sem energia lança mão de outras maneiras de produzir glicose e outros compostos também energéticos.
É assim que os hormônios cortisol, adrenalina e glucagon entram em ação e promovem a formação de mais glicose pelo fígado através da utilização do tecido adiposo (gordura). Nesse processo de quebra da gordura são produzidos alguns compostos chamados corpos cetônicos que também fornecem energia, juntamente com os ácidos B- hidroxibutírico e o ácido acetoacético. Esses dois últimos acidificam o sangue e é isso que traz enorme risco a vida.
Nessa condição o paciente vai apresentar uma glicemia muito alta podendo alcançar até 600mg/dL. Os sintomas iniciais são poliúria (urinar demais), muita sede e fome. Posteriormente o paciente irá evoluir com desidratação, ritmo cardíaco acelerado (sensação de ‘batedeira'), pressão baixa, náuseas, vômitos, dor na barriga, fraqueza, confusão mental e o famoso hálito cetônico que é justamente o cheiro de cetonas proveniente desses ácidos que estão aumentados no sangue.
O tratamento é feito com reposição de líquidos através do soro fisiológico, insulina na dose correta e potássio que se encontra diminuído no sangue devido à grande quantidade de urina eliminada. A falta de potássio pode levar a sérias arritmias cardíacas que geralmente levam ao óbito. Por isso é muito importante que o tratamento seja realizado pela equipe médica o mais rápido possível. 

Fonte : Walter Miniccucci

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estudo inédito mostra que o diabetes está fora de controle no Brasil

 
RIO - Uma doença grave, que atinge pelo menos um milhão de brasileiros - a maioria crianças e adolescentes - está sendo negligenciada. A pesquisa inédita "Estudo multicêntrico de diabetes tipo 1 no Brasil", realizada durante dois anos com 3.591 pacientes de 28 cidades brasileiras, em cinco regiões, mostrou que apenas 15% dos diabéticos têm seu nível de glicemia (a taxa de açúcar no sangue) bem controlado. Isto indica que a maioria corre o risco de complicações graves, como doenças cardiovasculares, falência dos rins, cegueira, amputações, e óbito. E o problema não é a falta de fitas para medir glicemia e insulinas - materiais distribuídos de graça - e sim a pouca conscientização para a doença, cujo índice tem aumentado em todo mundo. 

INFOGRÁFICO:Saiba mais sobre a doença
 
A pesquisa - feita a partir de dados de prontuários e questionários respondidos pelos pacientes - durou de 2008 a 2010, e se trata da maior análise sobre as condições de saúde dos diabéticos tipo 1 no Brasil, e o impacto desta doença autoimune. O levantamento, coordenado pela endocrinologista Marilia de Brito Gomes, ajudará a melhorar a conscientização sobre a doença, prevenir e tratar seus sintomas. No diabetes tipo 1, o próprio organismo ataca e destrói as células beta que produzem o hormônio insulina. Sem esta substância, a glicose não chega às células e elas ficam sem combustível para fabricar energia.
Daí a importância de se fazer o diagnóstico precoce, alerta Marilia. Os pais, professores e pediatras devem estar atentos quando a criança sente necessidade de urinar várias vezes ao dia, fome frequente, sede constante, tem perda de peso, fraqueza, fadiga e irritação.
- O diabetes pode ser controlado, mas o tratamento é complexo e envolve toda a família. Portanto, é preciso seguir à risca a orientação do médico - afirma Marilia, professora associada da Faculdade de Medicina da Uerj e do Hospital Universitário Pedro Ernesto. - Nossa pesquisa indicou que 42% dos diabéticos, principalmente crianças, tiveram diagnóstico a partir de cetoacidose, ou acidose metabólica, complicação grave que requer internação e pode matar.
Doença precoce apresenta maior chance de evolução para problemas crônicos
Ainda de acordo com o levantamento - que teve apoio da Fundação Oswaldo Cruz, da Sociedade Brasileira de Diabetes e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - a maioria dos pacientes, 71,5%, teve o diagnóstico antes dos 15 anos, e cerca de 20% antes dos 5 anos. Isto significa que a doença tem início precoce e, portanto, apresenta uma maior chance de evolução para problemas crônicos, o que implica em maior custo para o Sistema Único de Saúde e a sociedade como um todo, diz a endocrinologista.
- Estamos diagnosticando diabetes tipo 1 numa faixa etária cada vez mais cedo. Há casos de crianças com menos de 2 anos diabéticas - alerta Marilia. - Não se sabe ainda as causas, mas o excesso de peso e o maior número de substâncias tóxicas no ambiente atacando o pâncreas, a nossa fábrica de insulina, são fatores que contribuem.
Outro complicador é que, na adolescência, o jovem diabético muitas vezes se descuida e aparecem as complicações, como danos aos rins e aos olhos, além de amputações de membros, diz a médica.
- É alto o número de pacientes que morrem antes dos 50 anos - reforça a médica.
Marilia comenta ainda que a baixa escolaridade dos pacientes, associada à baixa renda econômica familiar, entre um e cinco salários mínimos, da maioria dos entrevistados (77,4%) é uma barreira no controle adequado do diabetes.
- Cerca de 6% dos diabéticos ainda em idade produtiva estavam desempregados ou licenciados pelo INSS ou aposentados devido aos males da doença - diz Marília.
Como a maioria dos casos teve início com sintomas como idas constantes ao banheiro para urinar, sentir muita sede e perder peso, Marília, sugere a elaboração de políticas de alerta em unidades de emergência para que realizem testes de glicemia em todos que apresentarem esses sintomas.
- Entre 30% e 65% dos entrevistados não haviam se submetido a um rastreamento das complicações crônicas no ano anterior ao nosso levantamento. E o mais importante: pouquíssimos tinham realizado exames para doença cardiovascular, responsável por até 44% dos índices de mortalidade - conta a médica.
Outro problema grave no Brasil é o diabetes tipo 2, que atinge de 7 a 9 milhões da população e é causada principalmente pelo excesso de peso e sedentarismo. Do total do custo direto relacionado ao diabetes, 50% são devido a danos crônicos da doença, explica Marília.
- Nossos dados ratificam a necessidade de programas eficazes de educação em saúde no Brasil - afirma Marília.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/08/01/estudo-inedito-mostra-que-diabetes-esta-fora-de-controle-no-brasil-925034678.asp#ixzz1TtxAiNa0
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P.S.: OBS: Faço parte do grupo dos 15% que está controlado, mas lamento em saber que existe uma quantidade enorme de pessoas sem controle. Discordo da ideia que tem fitas e insulinas gratuitamente para todos. É uma falácia! Muitas vezes é preciso entrar na justiça para ter esse direito garantido. Só uma minoria tem acesso a isso gratuitamente e regularmente. E outra, Eu só consegui um bom controle do meu diabetes depois que consegui as fitas e insulinas mais caras. Isso é fundamental para o tratamento. Embora reconheço que falta de educação também é um agravante.A desinformação é um problema para todos. A pergunta que faço é: O que o poder público da sua cidade faz para reverter isso?

Infográfico sobre Diabetes

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